segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mediunidade e Dinheiro



Bom irmãos...
Separei dois textos que havia guardado a um tempo falando sobre ganhos na Umbanda, ao final fiz um breve comentário e deixei minha opinião.
Espero que gostem.
Como nos deixou gravado um dos Grandes Mestres que passou por este planeta: “O dinheiro tem uma linguagem universal, em qualquer lugar deste planeta, onde são faladas centenas de línguas e dialetos, tem o dinheiro a sua universalidade verbal garantida”.

O pior é que esta linguagem na maioria das vezes é vinculada a pobreza de sentimentos, recheada dos surtos ignóbeis da avareza e do egoísmo, quando não, de doenças luxuriosas e outros apetrechos ambiciosos.

O dinheiro possui uma energia própria, geralmente ela está ligada ao movimento energético, pois na maioria das vezes o dinheiro não se permite a estagnação. Quem o possui muito das vezes é alvo fácil da perniciosa vontade de retê-lo, sofrendo por consequência os mais vis e desprezíveis efeitos de sua força.

Por dinheiro, boas e más coisas são feitas neste mundo, pois esta mola de sustento cobra o seu valor essencial da humanidade, ele foi criado para servir de mensuração à nossa falta de generosidade. Assim todas as discrepâncias sócias vividas pela humanidade se referem em sua maioria à falta do vil metal e sua inóspita utilização.

Na umbanda o dinheiro muito das vezes compra a consciência dos despreparados, fazendo mote de destilação do poder e de desigualdade no tratamento. Dinheiro é poder, quem o tem é tratado diferente na maioria das vezes, querendo ou não quem dinheiro, tem benefícios que o “pobrezinhos” não têm.

Por outro lado, o dinheiro alimenta o fetichismo e a fantasia, criando atos mágicos e doutrinários desnecessários, salvas e melindres formais, como se as entidades verdadeiras de Umbanda precisassem dele para pagar o almoço de cada dia. Tem muito terreiro de Umbanda que vive das comiseráveis atividades financeiras, utilizando mais do que necessitam, apenas para manter a fachada de casas bonitas, iguais aos túmulos, que são calhados de branco por fora e escondem em seu interior a podridão do que é devolvido a mãe terra.

A pior faceta do dinheiro na Umbanda está ligada a invencionice, onde as cãs que o possuem aos borbotões, ditam padrões de moda e beleza. Inventando a cada circulo novas tendência e verdade que a nossa querida mãe Umbanda nunca precisou ou precisa. Este assunto é realmente delicado.

Mais do que roupa bonita e fantasias fetichistas, que são dispensáveis em favor da evolução consciencional de cada irmão, precisamos urgentemente criar a tal da vergonha na cara, pois melhor do que viver da Umbanda, é viver para ela. E isso é muito fácil

Por Aratanan de Aracruz
umgritodealerta.blogspot.com.br

A mediunidade é coisa Santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. O médium recebe de DEUS um dom gratuito, para servir de intérprete aos espíritos, para instrução dos homens. DEUS quer que a luz do esclarecimento chegue a todos os Seus filhos, não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não pude pagar.
A mediunidade não é privilégio de ninguém. Cobrar por ela é desviá-la de seu objetivo. Quem conhece as condições em que os espíritos de luz se comunicam, percebe a repulsa que sentem por tudo o que é interesse egoístico. É também uma profanação evocarmos, por dinheiro, os espíritos que nos são caros ou que respeitamos.


Mediunidade é assunto sério e nunca será uma profissão

A mediunidade não é uma arte, não é talento, portanto nunca poderá tornar-se uma profissão. DEUS leva em conta o devotamento e os sacrifícios da mediunidade e sente repugnância por aqueles que fazem da mediunidade uma escada, por onde possam subir materialmente. A moral do médium é tudo o que ele possui, não apenas no sentido de cobrar por ela, mas em  todo  e qualquer abuso, seja no orgulho, na vaidade, no egoísmo e principalmente, no desrespeito às leis de DEUS.  A moralidade do médium refletirá diretamente em seu desenvolvimento mediúnico. Uma vez moralmente incorreto, irá cercar-se de espíritos da mesma faixa vibratória e esse fato irá trazer-lhe SÉRIOS TRANSTORNOS em sua vida presente e futura.
Nunca aceite qualquer retribuição por trabalhos que realizar.  Se ocorrer um dia, de vir a ser presenteado por alguém, aceite o presente,  para não entristecer quem o presenteia por gratidão, em seguida, presenteie aquele que necessitado está do objeto.
No tocante ao desrespeito às leis de DEUS, a moralidade do homem está a essas leis diretamente ligada. O conceito de moral diverge de uma civilização para outra, o que  é imoral para uma civilização pode não ser em outra. Os Umbandistas seguem  a doutrina de Jesus Cristo (Oxalá na Umbanda), desta forma o Evangelho Cristão é o Evangelho  do Umbandista.
Jesus expulsou os vendilhões do Templo para deixar como exemplo, que religião não é comércio.  Esse exemplo de Jesus se transformou em lei. E a lei uma vez desobedecida causa aumento pesado de Karma em seu infrator.  Não abuse da pouca liberdade que possui. Nossos Guias espirituais sempre nos transmitem o seguinte ensinamento:
DEUS O OBRIGARÁ A CEIFAR AONDE ELE NUNCA PLANTOU.
O ensinamento é claro; Deus não nos ensina o mal, porém uma vez praticado o mal, colheremos o resultado de nossos atos através da lei de causa e efeito e o seu consequente aumento da carga kármica

Fonte: http://www.nuss.com.br

Mas este assunto é muito complicado! 
E os Pais(a) que se dedicam a religião integralmente?
Um assunto polemico e bem apimentado...

Abraços
e Muito Axé!

Um comentário:

  1. Eu particularmente acredito na Mediunidade, na Caridade...
    E minha opinião pessoal é: Em um dia fora de Gira por questão de sobrevivencia e dedicao (caso o consulente tenha condições e concorde) um valor simbólico pode ser cobrado... Nada de estorquir um consulente mas um x para arcar custos, ja que a gira é auto sustentavél ou ao menos na prática.
    Médium come... Compra velas, Charutos, Cigarros, Flores, tudo tem um custo e sem o minimo de Hipocrisia a caridade não paga por isso....
    Exemplo a gira da casa é aos sábados... mas um consulente quer falar com uma entidade em dia diferente... nesse caso eu concordo com uma certa cobrança. Pois tudo tem de ser preparado com exclusividade para a pessoa, sei que levantarei polemica mas eu penso assim.

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